Cachoeira Véu da Noiva, Petrópolis RJ

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos tem duas cachoeiras com o mesmo nome. Uma está em Teresópolis e outra em Petrópolis.

O Véu da Noiva de Petrópolis foi a nossa segunda caminhada desde que decidimos nos aventurar pelas matas e montanhas. Na primeira oportunidade era novembro, muito calor, mais água.

Três anos depois revisitamos o Véu da Noiva. Julho, mais frio, menos água.

A trilha até lá não tem erro. Da portaria do Parque até a cachoeira é só seguir o caminho óbvio, quase todo por dentro da mata e as placas indicam as entradas nas bifurcações. Grande parte do caminho para o Veú da Noiva é também percorrido pelos que vão para o Açu, por onde passa a trilha para a famosa travessia Petrópolis x Teresópolis.

Para chegar no Véu atravessamos o rio em duas oportunidades. Não preciso falar que em época de mais chuva a travessia do rio fica mais complicada, mas a cachoeira, mais bonita. Na época da seca é mais fácil de chegar, mas a cachoeira perde muito da sua beleza.

Para quem nunca foi ao Parque Nacional em Petrópolis, pode ser um pouco confuso pois a sinalização não é das melhores. Pergunte aos moradores, todos conhecem o Parque. A dica é seguir até onde se encontra uma bifurcação (a última). À esquerda há um estacionamento aberto por R$ 10. Pegando a estradinha à direita logo se vê uma casinha com uma placa indicando estacionamento a R$ 5. Se decidir pelo mais barato, chegue cedo pois o espaço é pequeno e enche rápido. Os dois estacionamentos são bem próximos e não existe ponto de estacionamento mais para frente. A portaria do Parque está bem próxima e caminha-se até lá.

Nós Petropolitanos pagamos R$ 2,60 para entrar no parque, mas precisa apresentar comprovante de residência e documento de identificação.

Iniciamos a caminhada já tarde pois o tempo dava mostras de instabilidade. O tempo firmou e o dia ficou lindo!

Chegamos ao Véu e não resisti, tirei as botas e coloquei meus pés na água! Brrrrr….. frio!

É uma linda cachoeira e um local de boas energias!

Um tempo dentro da água e a sola do pé comecou a ficar dormente. Opa! Hora de secar bem os pés (importante para não dar bolhas) e calçar as botas. Algumas fotos depois estávamos prontos para explorar a parte de cima do Véu da Noiva.

A trilha sai em frente à cachoeira, fácil de achar. Mas, atenção e muito cuidado pois o caminho é úmido, escorregadio e bastante íngreme. Bem diferente da trilha que leva até o Véu.

Logo a trilha nos leva até uma grande pedra e lá vemos vários lagos formados pela água que aguarda a sua vez de descer a cachoeira.

Em dias quentes é uma boa opção para um banho, mas o cuidado deve ser redobrado quando há mais água. Há relatos de acidentes sérios na área pois com mais água os “pulos” devem ser maiores. Tudo muito escorregadio. Eu, como sempre, mesmo com todo meu usual cuidado, levei meu tombo pra não passar em branco. Mas não deu nem pra fazer piada comigo pois me recompus rapidinho. :P

A parte de cima do Véu da Noiva tem mais espaço para um descanço, um cochilo, um lanche mais demorado. E também tem mais sol por lá.

Só fique de olho no tempo por causa das chuvas. Se der uma tromba dágua e o rio encher, você não conseguirá atravessá-lo de volta. Isto serve também para a parte baixa do Véu, quando é necessário atravessar o rio em duas ocasiões.

É um local muito bonito e que vale a visita.

Outra boa pedida é visitar os poços que ficam antes do Véu da Noiva. Há placas indicando as entradas. Nas épocas mais quentes, o ideal é chegar bem cedo pois muitas pessoas procuram os poços para refrescar o corpo e a cabeça.

Vídeo feito durante a caminhada:

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